Mais de duas décadas depois do assassinato de seus pais, um dos casos criminais mais emblemáticos do Brasil volta aos holofotes. Suzane von Richthofen, condenada pela morte de Manfred e Marísia von Richthofen em 2002, protagonizou um novo e delicado episódio ao tentar se reconciliar com o irmão caçula, Andreas von Richthofen.
A visita de Suzane a Andreas em São Roque
De acordo com informações divulgadas pelo jornalista Luiz Bacci, a visita ocorreu há cerca de três meses, em uma chácara localizada em São Roque, interior de São Paulo, onde Andreas vive de forma reservada.
Suzane teria chegado ao local acompanhada de seu filho, nascido em janeiro de 2024. A presença do bebê seria um gesto simbólico, na tentativa de despertar uma aproximação emocional e restabelecer algum contato familiar após anos de distanciamento.
Rejeição e ameaça de denúncia
Apesar da iniciativa, a reação de Andreas foi negativa. O encontro não resultou em reconciliação: o irmão teria rejeitado a aproximação e até ameaçado registrar um boletim de ocorrência, caso Suzane insistisse em manter contato.
Esse episódio reforça a distância entre os irmãos, marcada pelo crime que, em 2002, tirou a vida dos pais e desestruturou toda a família.
A estratégia de Suzane: perdão por meio do vínculo familiar
A tentativa de reaproximação evidencia o desejo de Suzane em buscar perdão e reconciliação, ainda que de forma simbólica. Levar o filho para conhecer o tio pode ter sido uma maneira de demonstrar mudança e recomeço, aproveitando o nascimento da criança como um marco de transformação pessoal.
No entanto, a rejeição de Andreas mostra que as feridas do passado ainda permanecem abertas, mesmo após mais de 20 anos do crime.