Na manhã desta sexta-feira (24), a Polícia Militar do Paraná localizou a pequena Eloah Pietra Almeida dos Santos, de apenas 1 ano e 7 meses, na cidade de Campo Largo, região metropolitana de Curitiba.
A menina havia sido sequestrada por mulheres que se fizeram passar por profissionais da saúde, dopando a mãe durante o ato criminoso. Apesar da gravidade da situação, as primeiras informações indicam que Eloah foi encontrada em boas condições de saúde. Os familiares já estão a caminho para reencontrá-la.
A operação que culminou no resgate encontrou a criança em um cativeiro, onde estava sob os cuidados de uma mulher, que foi presa em flagrante. As autoridades agora investigam se a suspeita agiu sozinha ou fazia parte de uma rede criminosa especializada nesse tipo de delito.
O crime teve início quando as sequestradoras, se passando por agentes de saúde, visitaram a casa da família em uma comunidade na periferia de Curitiba. Elas alegaram que a menina precisava passar por exames médicos e convenceram a mãe a acompanhá-las em um veículo. Durante o trajeto, a mulher foi dopada pelas criminosas, que se aproveitaram da confiança criada.
As sequestradoras instruíram a mãe a colocar Eloah na cadeirinha de segurança no banco traseiro do carro. Quando a mãe desceu do veículo para ajustar a criança, as mulheres fugiram com o automóvel, levando a menina.
Imagens capturadas por câmeras de segurança na região mostraram o carro usado na ação. No entanto, a polícia suspeita que as criminosas tenham trocado de veículo durante a fuga para dificultar as buscas.
Moradores da comunidade relataram que as suspeitas haviam sido vistas na área dias antes, possivelmente observando rotinas e reunindo informações sobre mães e crianças.
As investigações continuam para determinar se a ação foi organizada por uma quadrilha ou se se trata de um crime isolado. A prisão da mulher encontrada no cativeiro poderá fornecer novas informações sobre a motivação e os detalhes do planejamento do sequestro.
O caso ressalta os riscos representados por golpes envolvendo falsos profissionais de saúde, especialmente em comunidades mais vulneráveis. Ele também reforça a importância de conscientizar a população sobre segurança e de verificar cuidadosamente a identidade de pessoas que se apresentam como representantes de serviços públicos.