Pular para o conteúdo
Início » Bolo envenenado: marido pediu divórcio momentos antes de Deise ter sido encontrada sem vida dentro de cela

Bolo envenenado: marido pediu divórcio momentos antes de Deise ter sido encontrada sem vida dentro de cela

Na manhã da última quinta-feira, 13 de fevereiro, Deise Moura dos Anjos, principal suspeita de envenenar três pessoas com um bolo, foi encontrada morta em sua cela.

Ela estava presa preventivamente desde 5 de janeiro de 2025, acusada de triplo homicídio qualificado e tripla tentativa de homicídio. Sua morte ocorreu apenas um dia após seu marido, Diego dos Anjos, solicitar o divórcio e pedir a devolução da aliança, na quarta-feira, 12 de fevereiro. Segundo a delegada responsável pelo caso, Karoline Calegari, Deise teria ficado desesperada ao saber da decisão do marido.

Em depoimento, Diego revelou que já cogitava a separação há algum tempo, especialmente após a confirmação de que seu pai, falecido três meses antes do caso do bolo, havia sido envenenado. A polícia investiga a possibilidade de Deise também estar envolvida na morte do sogro. No entanto, Diego adiava a decisão por conta do filho que o casal tem juntos.

As autoridades trabalham com a hipótese de suicídio, já que Deise estava isolada em uma cela de contenção, separada das demais detentas.

O caso do bolo envenenado

Na véspera de Natal de 2024, durante uma confraternização familiar, a sogra de Deise, Zeli dos Anjos, serviu um bolo típico. Pouco depois, vários familiares passaram mal e três morreram. Zeli não sabia que a farinha usada no preparo estava contaminada com arsênio. A perícia determinou que Deise foi responsável pelo envenenamento.

Seis pessoas da família consumiram o bolo, incluindo Zeli, que sobreviveu. A investigação levou à descoberta da farinha contaminada na casa onde o bolo foi preparado, uma evidência crucial para incriminar Deise.

Detida desde o início de janeiro de 2025, Deise respondia por múltiplos crimes. Sua morte agora adiciona mais um capítulo trágico a uma história já marcada pela dor e pela complexidade das investigações.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *