No último domingo, dia 3, lamentavelmente perdemos um renomado jornalista e professor universitário aos 60 anos de idade. Segundo informações do portal ‘G1’, o falecimento ocorreu em São Paulo, em decorrência de complicações e infecções após um transplante de coração.
Estamos nos referindo a Claudio Tognolli, formado pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP), onde mais tarde se tornou professor e, em 2002, um dos fundadores da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo).
A Abraji, por meio de uma declaração nas redes sociais, expressou seu pesar pela perda, oferecendo condolências aos amigos e familiares. Destacou-se que Tognolli deixou uma marca indelével no jornalismo brasileiro, influenciando a formação de jovens jornalistas durante seu tempo na USP e contribuindo para debates sobre o papel social da profissão através da Abraji.
Prêmios e trajetória
Ao longo de sua carreira, Tognolli trabalhou para veículos como Estadão, Folha de S. Paulo e Veja, além de ser repórter em rádios como Jovem Pan, Eldorado e CBN. Ele também foi o idealizador da cátedra Otavio Frias Filho na USP, inaugurada em 2021 para comemorar os 100 anos do Grupo Folha. Em 2014, obteve o título de livre-docente pela ECA-USP com uma pesquisa sobre o golpe militar de 1964 e metodologia do jornalismo.
Com reconhecimento na área, publicou 20 livros, incluindo biografias e reportagens investigativas, e recebeu diversos prêmios ao longo de sua trajetória. Em 2012, enquanto fazia parte da diretoria da Abraji, a associação foi premiada com o Prêmio de Liberdade de Imprensa da Associação Nacional de Jornais (ANJ).
Além de sua contribuição para o jornalismo como escritor, repórter e professor, Tognolli tinha paixão pela música. Em maio de 2021, foi jurado do prêmio ProAC de música, a convite da Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo.
Após um infarto, ele decidiu se licenciar do cargo de professor na USP, mantendo apenas seu trabalho como escritor em seu blog.
Falece o empresário Benedito Mutran Filho
Na madrugada desta sexta-feira, dia 1, perdemos um dos empresários mais conhecidos do Pará, conhecido como Bené Mutran.
Atuando no ramo da agropecuária, Bené era proprietário da Fazenda Cedro, no sudeste do Pará, onde criava nelore e praticava o extrativismo de castanha-do-pará, posteriormente vendida para o Grupo Opportunity.
Ele se tornou uma referência no processamento e exportação da noz, seguindo os passos de seu pai, conhecido como o ‘rei da castanha-do-pará’. Segundo informações da revista ‘Forbes’, Bené começou a manejar castanhas aos 24 anos.
Em 1966, a família fundou a ‘Benedito Mutran & Cia. Ltda’, exportando castanhas para diversos países ao redor do mundo.